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12/Jul/2023

Suíno: Topigs Norsvin investe em genética no Brasil

Líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, a Topigs Norsvin promoveu a maior importação de matrizes suínas para uma granja comercial já registrada no Brasil. Ampliando seus investimentos para impulsionar o melhoramento genético do rebanho brasileiro, a companhia importou do seu núcleo nos Estados Unidos 900 fêmeas puras da raça Large White (Linha Z), como parte do povoamento da nova unidade para produção de leitões da Cooperalfa, em Sidrolândia (MS). Mesmo com todo o comprometimento com os melhores resultados dentro das granjas núcleo no Brasil, a empresa optou por fazer esse investimento na granja de um dos clientes para aumentar a variabilidade genética da Linha Z nos plantéis brasileiros. Uma vez feita essa importação, um material genético de alta qualidade é trazido para uma propriedade comercial, o que vai contribuir diretamente para a elevação genética disponível no País.

Diferentemente de realizar esse investimento somente nas granjas da própria Topigs Norsvin, trabalhar o desenvolvimento das fêmeas de alto valor genético no ambiente comercial proporciona ganho de tempo na evolução genética, devido à maior variabilidade genética e pelo menor tempo de disponibilização desse material importado em nível comercial. Ao importar essas matrizes diretamente para a granja comercial, pula-se uma etapa e é possível desfrutar do melhor material genético disponível nos núcleos da América do Norte. Isso contribui para beneficiar a qualidade genética do rebanho brasileiro. As matrizes tem um alto potencial genético, contribuindo para um excelente desempenho de ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar e robustez. As matrizes suínas que vieram ao Brasil são oriundas de núcleos genéticos da Topigs Norsvin que utilizam massivamente ferramentas tecnológicas como a seleção genômica, além de seguirem um rigoroso protocolo de controle sanitário dos plantéis.

Por meio da seleção genômica, são utilizadas informações de DNA para selecionar os melhores indivíduos e não as melhores famílias, como é feito em métodos de seleção tradicionais. Provenientes dos Estados Unidos, as 900 fêmeas chegaram em um voo fretado exclusivamente para essa finalidade ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), no dia 17 de abril, de onde foram transportadas para Estação Quarentenária de Cananéia, mantida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS). No local, elas passaram por uma quarentena e seguiram todos os protocolos sanitários antes de serem levadas para a nova unidade de produção de leitões da Cooperalfa, em Sidrolândia. Esse é um projeto excepcional com um investimento muito alto em infraestrutura, tecnologia e na qualidade das instalações que foram construídas. A chegada das fêmeas também representa a conexão entre os núcleos genéticos nos Estados Unidos e Canadá com os clientes da Topigs Norsvin no Brasil. A estratégia de diversificar a localização de animais com alto valor genético é fundamental para oferecer mais garantias de fornecimento da genética ao mercado.

Ao investir na importação de fêmeas de alto valor genético para a granja comercial, os clientes acabam tendo um patamar semelhante ao das granjas núcleos, que estão no topo da pirâmide da melhor genética mundial. Além de contar com granjas núcleo de referência próprias em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Noruega, Holanda e Brasil, agora a Topigs Norsvin tem um cliente com animais com alto valor genético, com mais proteção sanitária, o que dilui ainda mais qualquer risco, zerando a possibilidade de que qualquer intercorrência possa afetar a capacidade da empresa de suprir as demandas do mercado. Uma segunda importação de 900 matrizes provenientes dos Estados Unidos deve chegar ao Brasil para a granja da Cooperalfa ainda este ano. A Topigs Norsvin também está investindo mais de R$ 40 milhões em um novo núcleo genético em Lages (SC), com capacidade para alojamento de 1.000 bisavós de alto valor genético. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.