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06/Jul/2023

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

O mercado físico do boi gordo registra baixa liquidez. Os frigoríficos evitam formar estoques de carne bovina, tendo em vista a lentidão do escoamento da proteína no mercado interno. No caso do mercado externo, tem havido reação pontual de preços apenas para o "boi China". Há também cautela da indústria no sentido de não reforçar as compras de bovinos cuja carne pode ser tipificada para exportação, a fim de não provocar altas da arroba em um cenário de oferta restrita.

Assim, mesmo com escalas de abate mais enxutas, a indústria acaba fazendo aquisições pontuais. Tal comportamento resulta em estabilidade nos preços do boi gordo na maior parte das regiões pecuárias do País. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 241,50 por arroba à vista. Nas demais regiões do País, os preços também estão estáveis, como reflexo da fraca demanda no mercado físico aliada à oferta restrita de bovinos para abate.

Entretanto, a atenção do mercado se volta agora à expectativa de menor quantidade de bois disponíveis para abate a partir dessa virada do mês. O primeiro giro de confinamento deve apresentar recuo este ano, trazendo maior suporte aos preços no curtíssimo prazo. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 192,00 por arroba à vista. Em Tocantins, a cotação é de R$ 200,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. A carcaça casada do boi castrado segue cotada a R$ 16,26 por Kg; a do boi inteiro a R$ 14,66 por Kg; e a da vaca casada, a R$ 14,15 por Kg.