05/Jul/2023
As exportações de carne bovina brasileira têm conferido alguma movimentação ao mercado físico do boi gordo, já que o escoamento da proteína para o mercado interno segue limitado. Com baixo poder aquisitivo, a população brasileira substitui a carne bovina pela suína ou de frango, fazendo com que a indústria evite formar estoques nas câmaras frigoríficas e inibindo, por tabela, as compras de bovinos terminados no mercado físico. Essa demanda restrita de bois gordos também evita a disparada de preços, pois a oferta de bovinos está escassa. Observa-se uma maior procura pelo "boi China", que reúne as características exigidas pela China. A categoria está sendo negociada a R$ 255,00 por arroba a prazo, mas alguns negócios estão sendo fechados a R$ 260,00 por arroba.
Desta forma, aumenta o ágio em relação ao boi comum. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 241,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, os preços estão firmes, como reflexo da redução na oferta de bovinos terminados. Assim, no Estado o boi gordo está cotado a R$ 209,51 por arroba, alta de 1,45% nos últimos sete dias. As escalas de abate reforçam o cenário de menor oferta de bovinos nas indústrias e recuaram 1,06 dia no mesmo período, fechando a média semanal em 9,12 dias. Em São Paulo, no atacado, a cotação da carcaça casada da vaca está cotada a R$ 14,15 por Kg. A carcaça casada da novilha está cotada a R$ 15,00 por Kg. A carcaça casada de machos castrados é negociada a R$ 16,26 por Kg e a carcaça casada de bovinos inteiros está cotada a R$ 14,66 por Kg.