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04/Jul/2023

Gripe Aviária: casos tendem a aumentar no Brasil

Desde o dia 15 de junho (30 dias após a primeira confirmação) até o final do mês passado, os focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) identificados pelo Ministério da Agricultura aumentaram mais de 80%, de 31 casos, para um total de 57 no dia 30 de junho. Tudo indica que os casos não vão cessar. Basta observar, por exemplo, onde estão presentes, no Brasil, as aves mais afetadas pelo vírus da IAAP, os Trinta-Réis (Real, de Bando, de Bico, etc.). Elas representam mais de dois terços de todos os focos confirmados.

E só uma dessas espécies, o Trinta-Réis Real, nidifica e é encontrada em todo o litoral brasileiro, isto é, nas Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. Já a detecção de um foco da doença em ave de criação doméstica não chega a surpreender, pois a ciência reconhece, há tempos, que os palmípedes em geral são portadores quase naturais e assintomáticos da Influenza Aviária. E se aves migratórias silvestres agora são transmissoras do vírus, é normal que aves domésticas, criadas ao ar livre e sem qualquer medida de biosseguridade, também se tornem focos da doença. E o que cabe, neste caso, é a máxima vigilância sanitária.

Quanto à avicultura comercial, continua bem protegida. Pois é, provavelmente, a que melhor e por mais tempo vem se preparando para enfrentar evento do gênero. Isso, entretanto, não significa que se deva abrir a guarda. Pelo contrário, é hora de reforçar ao máximo todos os procedimentos de biossegurança. E lembrar, principalmente, que não é só pelo ar que o vírus faz novas vítimas. Ele chega na roupa, nos calçados, em um veículo não desinfetado (o caminhão de entrega de ração ou o automóvel daquele supervisor), em uma visita (hoje indesejada). Por isso, é preciso manter o máximo de cuidado. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.