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03/Jul/2023

Boi: preços estão sustentados pela oferta restrita

A oferta restrita de bovinos para abate começa a se impor sobre os preços no mercado físico do boi gordo. Algumas regiões pecuárias do País apresentam valorização dos bovinos terminados, que só não é mais expressiva pela cautela dos frigoríficos em alongar escalas. Alguns Estados já reverteram a tendência de queda da arroba de um mês para cá. Em Minas Gerais, o boi gordo apresenta valorização de 0,98% no acumulado de 30 dias; Goiás, de 2,24%; Mato Grosso do Sul, de 3,17%, e Tocantins, de 1,75%.

Tem ocorrido reação no preço do "boi China", em função da alta de cotações da carne bovina no exterior, o que estimula a demanda de frigoríficos exportadores no mercado físico. Em São Paulo, o boi gordo segue estável, a R$ 241,50 por arroba à vista e a R$ 258,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, observa-se enxugamento da oferta de gado. Assim, o boi gordo passou a ser negociado a R$ 210,00 por arroba a prazo. No caso do "boi China", o ágio na região já é de R$ 10,00 por arroba em relação ao boi comum. Em Goiás, a cotação é de R$ 227,00 por arroba a prazo.

Em São Paulo, no atacado da carne bovina, a lentidão predomina, com baixo escoamento da proteína no mercado interno, o que também dificulta aquisições de boiadas gordas pelos frigoríficos no mercado físico. As vendas evoluem lentamente, ao mesmo tempo em que os baixos preços das proteínas concorrentes neutralizam movimentos de alta nos preços dos cortes bovinos. Assim, os cortes do traseiro bovino prosseguem cotados a R$ 19,10 por Kg; os do dianteiro, a R$ 14,10 por Kg; e a ponta da agulha a R$ 14,10 por Kg.