30/Jun/2023

O mercado físico do boi gordo segue registrando baixa liquidez. Com oferta restrita de bovinos, frigoríficos preferem adquirir lotes pontuais, apenas para completar escalas, e assim evitar uma subida de preços na entressafra que se inicia. Com a lentidão na comercialização, os preços pouco se movem na maior parte das regiões pecuárias do País e, ao contrário do mês de maio, quando havia queda nas cotações. Agora, os preços estão estáveis ou em alta.

Mesmo com a reação de preços neste fim de mês, o primeiro semestre se encerra com os preços em forte queda. No acumulado da parcial deste ano, o preço médio do boi gordo em São Paulo registra queda de 10%. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 241,50 por arroba à vista e R$ 258,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 234,50 por arroba. Os movimentos de alta ainda ocorrem em regiões onde a presença de exportadores exerce maior influência na dinâmica de compra de gado gordo.

Desta vez, correções positivas são observadas em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Em outros Estados, como a Bahia, a falta de gado dita a valorização do boi gordo. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado a em R$ 208,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,12 por Kg. A carcaça do boi inteiro é negociada a R$ 14,65 por Kg; a carcaça da vaca casada, a R$ 14,25 por Kg; e a carcaça da novilha casada, a R$ 14,90 por Kg.