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29/Jun/2023

Gripe Aviária: MG reforçando medidas de prevenção

Diante da possibilidade de o Mercado Central de Belo Horizonte se tornar foco de disseminação da gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cobra na Justiça a retirada de todos os animais que se encontram no local. O pedido levou em conta a detecção em 15 de maio deste ano dos primeiros casos de gripe aviária no estado do Espírito Santo e uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária que declarou Estado de Emergência Zoossanitária em todo o território nacional por 180 dias em função desta detecção. Antes disso, em março, o Ministério da Agricultura havia suspendido, em todo território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), responsável pela defesa sanitária em Minas Gerais, enviou ofício ao MPMG relatando preocupação com a situação do Mercado Central.

No documento, o IMA afirma que, além do grande impacto para a avicultura, o vírus da Influenza Aviária pode provocar um grave surto na população. E que a aglomeração de aves representa potencial risco de transmissão do vírus para humanos. Desde que os primeiros focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade foram notificados na América do Sul, em outubro de 2022, o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta para a ocorrência da doença a fim de sensibilizar todo o sistema de defesa nacional. No dia 15 de maio de 2023, o Brasil notificou os primeiros focos de Influenza aviária de Alta Patogenicidade e sendo que, até o momento, o País soma um total de 52 focos de Influenza Aviária em aves silvestres e 1 foco em produção de subsistência, especificamente nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia.

No ofício de 15 de junho deste ano, o IMA informou ainda ao MPMG que até aquela data, o País somava 32 focos de Influenza Aviária em aves silvestres, especificamente nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia. Todos estes Estados, à exceção do Rio Grande do Sul, fazem fronteira com Minas Gerais e, por este motivo, a atenção às medidas de prevenção da Influenza Aviária foram reforçadas. A maior preocupação, neste momento, é evitar que a gripe aviária chegue nas granjas e na criação de aves para a alimentação própria, já que a doença se espalha rapidamente. Caso ela se dissemine, as aves precisarão ser sacrificadas. Não se pode perder de vista também o objetivo de evitar o surgimento de uma nova pandemia, a partir de mutações genéticas que possibilite que o vírus seja transmitido de pessoa para pessoa. Fonte: MPMG. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.