27/Jun/2023

Uma relativa queda de braço em relação aos preços no mercado físico do boi gordo mantém estáveis os preços. Prevendo potencial de alta da arroba por causa da oferta restrita, a indústria prefere demandar menos lotes e o pecuarista, segura os bovinos prontos para abate vislumbrando, no curto prazo, a valorização da produção. Assim, a liquidez é baixa e os preços permanecem predominantemente estáveis.

Neste início de semana, o cenário não deve mudar, já que a indústria costuma fazer um balanço das vendas do final de semana para traçar estratégias de aquisição de mais bovinos para abate, prolongando ou não as escalas. A depender do ritmo do consumo de carne bovina no mercado interno, pode ser que as compras sigam cadenciadas. O ritmo de embarque externos segue aquecido e pode ser que o “boi China” apresente nova alta.

Em São Paulo, o “boi China” está cotado a R$ 250,00 por arroba a prazo. A cotação do boi gordo para o mercado interno é de R$ 239,50 por arroba à vista e R$ 245,00 por arroba a prazo. Após a onda de frio que dizimou centenas de bovinos de corte em Mato Grosso do Sul, as cotações do boi gordo registram alta no Estado, a R$ 235,00 por arroba a prazo. O “boi China” na região está cotado a R$ 245,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, a cotação é de R$ 190,00 por arroba à vista.

Na maior parte das regiões pecuárias, a estabilidade de preços predomina. Em São Paulo, no atacado, a tendência é de estabilidade de preços nesta semana, já que no fim do mês tradicionalmente se reduz o consumo da proteína vermelha pela queda no poder aquisitivo da população. Assim, todos os cortes permanecem estáveis. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,24 por Kg; a carcaça do boi inteiro a R$ 14,39 por Kg; e a vaca casada, a R$ 14,00 por Kg.