21/Jun/2023
A menor oferta de boiadas prontas para o abate começa a influenciar o preço do boi gordo nas regiões pecuárias do País. Assim, as cotações passaram a se firmar e, em algumas localidades, até mesmo a subir. De todo modo, a indústria se preocupa em não reforçar a demanda, tentando cadenciar as compras conforme o escoamento de carne bovina, sobretudo a doméstica, que segue retraída, a fim de não provocar altas expressivas na referência. Outro ponto de atenção é a queda expressiva do dólar ante o Real, que desestimula a exportação da proteína vermelha.
Em São Paulo, o boi gordo registra alta e está cotado a R$ 239,50 por arroba à vista e a R$ 246,00 por arroba a prazo. A oferta mais limitada de bovinos comece a inibir investidas baixistas dos frigoríficos. No Brasil, a cotação média do boi gordo apresenta leve alta diária de 0,3%, para R$ 213,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 202,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 231,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos permanecem estáveis, com a oferta alinhada à demanda. Assim, os cortes do traseiro se mantêm a R$ 19,10 por Kg; os do dianteiro, a R$ 14,10 por Kg; e a ponta da agulha está cotada a R$ 14,10 por Kg.