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15/Jun/2023

Suíno vivo: preços seguem pressionados em junho

Mesmo diante das desvalorizações do milho e do farelo de soja neste mês, o poder de compra do suinocultor de São Paulo vem diminuindo. Isso porque as quedas nos preços do suíno vivo vêm ocorrendo em intensidade ainda maior que as registradas para os insumos. Esse cenário, ressalta-se, vem sendo verificado desde a segunda quinzena de maio. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra média de R$ 5,89 por Kg na parcial de junho, expressivo recuo de 10,7% frente à de maio.

A desvalorização se deve à oferta elevada de suínos em peso ideal para abate, especialmente na Região Sul do País. No mercado de milho, a perspectiva de oferta elevada nas próximas semanas faz com que consumidores posterguem as aquisições, enquanto os vendedores mostram interesse em comercializar o cereal no spot e/ou fechar contratos para entrega futura, muitos estão flexíveis nos preços e nos prazos. Esse cenário mantém os preços do milho em queda, movimento que vem sendo verificado desde março. Em relação ao farelo de soja, os preços continuam em queda, mesmo diante da valorização externa.

Isso porque os compradores nacionais estão à espera de desvalorizações mais significativas da soja em grão, fundamentados na maior produção nacional. Diante desse cenário, levando-se em consideração o suíno negociado na região produtora de São Paulo e os insumos comercializados no mercado de lotes da região de Campinas (SP), o suinocultor pode comprar 6,57 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno em junho, quantidade 7,5% menor que a de maio. De farelo de soja, o suinocultor consegue adquirir 2,71 Kg, 8,3% a menos no mesmo comparativo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.