09/Jun/2023

Mesmo com as fortes desvalorizações registradas para o suíno vivo no encerramento de maio, devido à demanda retraída, o valor médio mensal do suíno ainda registrou leve avanço frente ao valor de abril na Região Sudeste. A sustentação da média de maio veio dos tímidos avanços nos preços verificados no começo do mês, o que, por sua vez, esteve atrelado ao bom ritmo de vendas de carne naquele período. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo posto na indústria foi comercializado à média de R$ 6,60 por Kg em maio, leve alta de 0,2% frente à do mês anterior.

Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, o suíno foi comercializado na média de R$ 6,54 por Kg em maio, valorização de 1,2% em relação a abril. Na Região Sul do País, os preços caíram de abril para maio. No Paraná, na região norte, o valor do suíno vivo recuou fortes 5,6% em maio, com a média a R$ 6,39 por Kg no último mês. Em Santa Catarina, na região de Braço do Norte, houve recuo de 4,5% no valor do suíno de abril para maio, indo para R$ 5,95 por Kg. No Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari, na mesma comparação, o suíno se desvalorizou 4,1%, negociado à média de R$ 6,48 por Kg em maio.

Apesar das boas vendas de carne suína no início do mês, a baixa liquidez e a oferta elevada resultaram em intensas quedas nos preços no encerramento de maio. Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína recuou 0,8% de abril a maio, indo a R$ 9,66 por Kg no último mês. Conforme os dados da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2023, foram abatidas 14,1 milhões de cabeças de suínos, 1,2% superior ao registrado no trimestre anterior e, ainda, 3,2% acima do registrado no mesmo período de 2022. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.