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06/Jun/2023

Suíno: recuperação de margens com queda de custos

Segundo o Itaú BBA, assim como ocorre com o setor de frango de corte, a suinocultura vem recuperando suas margens neste ano, com a queda expressiva no custo de produção, em função do barateamento de milho e farelo de soja, e do aumento das exportações. As boas exportações têm exercido o papel de enxugar excedentes no mercado interno. Além disso, com a temperatura caindo, a tendência é a de que o mercado interno consuma mais carne suína.

Ainda assim, este efeito sobre os preços internos pode ser tímido, a depender da dimensão do crescimento da oferta. Com a queda de preços dos insumos da ração em maio, as margens do produtor devem ficar mais favoráveis. Na média, o custo da engorda de suínos caiu 11,8% em maio, e o suíno vivo cedeu 2,7% em relação ao mês anterior, apontando spread da atividade para 9%. O custo do suíno vivo terminado em maio alcançou R$ 5,80 por Kg, enquanto o suíno foi negociado a R$ 6,32 por Kg. Quanto às exportações, seguem em bom ritmo em relação ao ano passado, ajudando no escoamento da produção.

Nos cinco primeiros meses do ano, foram embarcadas 429,3 mil toneladas de carne suína in natura, aumento de 14,7% ante igual período de 2022. O preço de exportação também subiu, na base de 2,1% ante abril, após já ter subido 4,2% em abril ante março. Com o custo de produção em queda e o preço de embarque voltando a subir o spread externo segue se recuperando, tendo sido de 51% em abril e de 74% em maio, neste caso, o melhor desde setembro de 2020. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.