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06/Jun/2023

Boi: preços pressionados pela demanda enfraquecida

A pressão baixista sobre os preços do boi gordo deve permanecer no mercado físico nesta semana. Os frigoríficos contam com escalas alongadas de abate e nem mesmo a proximidade do feriado de Corpus Christi deve suscitar algum movimento mais firme de antecipação de compras de boiadas para atender o mercado interno de carne bovina. Do lado do produtor, a perda da capacidade de suporte das pastagens, com o avanço do período seco do ano, mantém em alta a oferta de animais terminados, conferindo pouca dificuldade para a indústria adquirir lotes, quando necessário.

Deve começar a haver um equilíbrio entre oferta e demanda, com oferta mais ajustada, apenas no fim de junho, quando os lotes excedentes já deverão ter sido todos escoados. Enquanto isso, os produtores que não contam com suplementação no cocho e apenas alimentam seus bovinos a pasto deve prosseguir sem condições de segurar lotes no aguardo de preços mais altos. Em São Paulo, o mercado registra baixa liquidez e o boi gordo é negociado a R$ 234,50 por arroba à vista e a R$ 243,00 por arroba a prazo.

Em São Paulo, a cotação do boi gordo cedeu 8,33% em 30 dias. Em Mato Grosso, que detém o maior rebanho bovino, o boi se desvalorizou 12,42% em 30 dias e, em Mato Grosso do Sul, 10,78%. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 201,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 222,50 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,20 por g. A carcaça casada do boi inteiro é negociada a R$ 14,15 por Kg.