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05/Jun/2023

Frango: Brasil registra novos focos de Gripe Aviária

O vírus da Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H9N2) foi constatado em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas, no estado de Minas Gerais. A informação é do Ministério da Agricultura, que confirmou no dia 1º de junho a detecção do vírus. A descoberta de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP. O Ministério da Agricultura ressalta que a Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. A detecção foi decorrente das ações previstas no Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e demonstra a atuação intensa do sistema de vigilância em saúde animal.

O governo explica que os diversos subtipos do vírus da Influenza A podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos, incluindo humanos. Os casos de infecção humana registrados são esporádicos, relacionados à exposição sem proteção adequada às aves doentes, não havendo registros de transmissão entre humanos. Evidências de presença de outros vírus de Influenza Aviária d Baixa Patogenicidade já foram encontradas no Brasil anteriormente. Esses vírus circulam normalmente em populações de aves silvestres, principalmente as aquáticas, em todo o mundo, causando doença leve ou assintomática em aves domésticas e selvagens. O contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas deve ser evitado pela população em geral. Todas as suspeitas de IA em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet (gov.br/agricultura/pt-br/notificacao).

O Ministério da Agricultura informa, ainda, que foram confirmados, no dia 1º de junho, mais seis focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), subindo para dezenove o número de confirmações de focos em aves silvestres no Brasil. No Espírito Santo foram mais quatro focos, dos quais três no município de Marataízes, nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Thalasseus maximus (trinta-réis-real) e Nannopterum brasilianum (biguá), e um foco no município de Guarapari, Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando). Os outros dois novos focos foram no estado do Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.