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02/Jun/2023

Boi: preços em baixa com a demanda enfraquecida

A falta de apetite comprador dos frigoríficos segue deprimindo os preços no mercado físico do boi gordo ou pelo menos reforçando a pressão baixista. Além disso, a oferta de boiadas e, sobretudo de vacas, continua plena, o que obriga produtores a vender o gado a preços mais baixos em algumas regiões. Tal cenário persistiu durante praticamente todo o mês de maio.

A maior oferta de bovinos para abate fez com que os preços do boi gordo, do bezerro (de 8 a 12 meses) e da carne no atacado recuassem de forma expressiva no mês passado. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 239,50 por arroba à vista e a R$ 246,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 229,50 por arroba à vista. No Espírito Santo, que tem escalas de abate confortáveis, os compradores chegam a ofertar R$ 10,00 por arroba a menos para o "boi China" e R$ 5,00 por arroba a menos para a novilha.

Para o boi destinado ao mercado interno e para a vaca, os preços se mantêm estáveis. Desta forma, o boi gordo está cotado a R$ 212,00 por arroba; a vaca gorda, a R$ 200,00 por arroba; e a novilha gorda, a R$ 202,00 por arroba (preços a prazo). O “boi China” está cotado a R$ 230,00 por arroba. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 236,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, a carne se desvalorizou no mês de maio.