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01/Jun/2023

Boi: preços pressionados e comercialização lenta

Os frigoríficos seguem com escalas confortáveis de abate e com isso têm recorrido pouco ao mercado físico do boi gordo. Assim, as compras são cadenciadas e a pressão sobre os preços continua. Os preços só não têm caído mais em virtude da baixa liquidez nas negociações das regiões pecuárias. Há escalas suficientes, em alguns casos, para até duas semanas. O possível maior escoamento de carne bovina neste início do mês, com o pagamento dos salários, pode não ter efeito imediato no mercado físico, já que a indústria tem boiadas suficientes para abater nos próximos dias.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 244,50 por arroba à vista e a R$ 251,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, observa-se uma maior oferta de fêmeas. Com boa oferta de fêmeas e escalas de abate alongadas, as cotações estão pressionadas. Com isso, há negócios fechados abaixo da referência. O boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 192,00 por arroba a prazo; e a novilha gordo, a R$ 198,00 por arroba a prazo.

No Paraná, a cotação é de R$ 246,00 por arroba à vista. Em Tocantins, o boi gordo é negociado a R$ 202 por arroba a prazo e, em Rondônia, a R$ 195,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos estão pressionados, em função de elevados estoques e baixo escoamento, além da concorrência mais acirrada com as carnes de frango e suína. Os cortes do traseiro estão cotados a R$ 19,10 por Kg. O dianteiro está cotado a R$ 14,10 por Kg e a ponta de agulha, a R$ 14,10 por Kg.