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30/Mai/2023

Boi: preços deverão seguir pressionados no físico

Os frigoríficos mantêm compras cadenciadas de bois terminados na maior parte das regiões pecuárias do País. Com escalas alongadas, quando a indústria arrisca idas ao mercado físico geralmente é tentando pressionar mais os preços do boi gordo, embora essa estratégia não esteja funcionando a contento. A única expectativa para pelo menos manter firmes os preços do boi gordo é a proximidade do início de junho e, com ele, período de pagamento dos salários, quando a população costuma investir mais na compra de carne bovina. O adiantamento da parcela do 13º salário a pensionistas e aposentados também pode ser que este movimento seja reforçado, obrigando frigoríficos a reforçarem seus estoques de carne bovina.

Entretanto, a conjuntura nacional ainda é de pressão sobre o boi gordo, com maior oferta de boiadas e menor apetite comprador. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 244,50 por arroba à vista e a R$ 258,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado entre R$ 216,50 e R$ 220,50 por arroba à vista. Em Rondônia, a cotação é de R$ 197,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado se mantém estável, em R$ 16,75 por arroba. A carcaça casada do boi inteiro está cotada a R$ 15,08 por Kg.