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25/Mai/2023

Carne suína perde competividade ante concorrentes

De abril para a parcial de maio, os valores médios das carnes suína e de frango vêm registrando leves avanços, ao passo que os da proteína bovina apresentam quedas. Diante disso, a competitividade da proteína suinícola diminuiu frente às concorrentes. Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra valorização de 1% de abril para maio, com a média mensal atual a R$ 9,84 por Kg. Ressalta-se que os preços vinham registrando altas desde o começo de maio, mas a entrada da segunda quinzena do mês, quando tipicamente a demanda se desaquece, interrompeu o movimento de elevação, o que, por sua vez, limita o avanço na média mensal.

Para o frango inteiro resfriado, há leve aumento de 0,5% de abril para maio, com média de R$ 6,62 por Kg neste mês. Mesmo com as recentes desvalorizações observadas para carne de frango, a demanda aquecida no início de maio impulsionou os preços naquele período, tendência que sustentou a média da parcial deste mês. Importante destacar que a pressão sobre os preços da proteína avícola nestes últimos dias não tem correlação com a notificação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) detectado nas aves silvestres, mas, sim, com o movimento sazonal observado neste período do mês.

Quanto à carne bovina, a menor demanda doméstica e o enfraquecimento no ritmo das exportações da proteína têm pressionado as cotações no mercado interno. Com isso, o preço da carcaça casada registra recuo de 4% de abril para maio, com média de R$ 18,35 por Kg na parcial deste mês. Assim, a diferença entre os preços da carcaça bovina e os da carcaça especial suína passou de R$ 9,37 por Kg em abril para R$ 8,51 por Kg em maio, ou seja, redução de 9,2% na competitividade da carne suína. Em relação à carne de frango, houve aumento de 2,1% na diferença de preços entre as duas proteínas, evidenciando a queda de competividade da carne suína frente à avícola. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.