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25/Mai/2023

Boi: preços recuam com forte pressão da indústria

À medida que o clima frio e seco avança no País, os pecuaristas acabam sendo obrigados a ofertar boiadas terminadas pelos preços propostos pelos frigoríficos. Isso porque os pastos perdem a capacidade de suporte e, em vez de engordar, começam a emagrecer a boiada. O alto custo de produção e a queda do preço do boi gordo nos últimos tempos impedem a suplementação dos bovinos no cocho e, consequentemente, que os criadores segurem a produção em busca de preços mais altos. A previsão do tempo para os próximos dias deve manter esse cenário, pois não choverá o suficiente para dar novo fôlego às pastagens. Ao contrário. Segundo a Somar Meteorologia, a previsão para a Região Centro-Oeste, principal região pecuária do País, é de bastante sol em Mato Grosso do Sul e entre o extremo sul de Goiás e de Mato Grosso.

Nas demais regiões há bastante variação de nuvens, mas sem chuva prevista. Há risco de queda na umidade relativa do ar. Em São Paulo, observa-se maior oferta de bovinos e pressão baixista da indústria. O boi gordo registra recuo e está cotado a R$ 249,00 por arroba à vista, queda de R$ 5,00 por arroba em relação ao dia anterior e a R$ 258,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação do boi gordo está entre R$ 229,50 e R$ 234,50 por arroba. No Paraná, o boi gordo está cotado a R$ 251,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado a R$ 227,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os cortes do traseiro bovino se mantêm cotados a R$ 20,10 por Kg. O dianteiro é negociado a R$ 15,10 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 14,10 por Kg.