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22/Mai/2023

Suíno: 4ª etapa de vacinação contra PSC em Alagoas

A 4ª etapa de vacinação contra a Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas começou no dia 15 de maio e durará até 15 de julho. A vacinação é gratuita e foi adquirida pelo Ministério de Agricultura e Pecuária. Nesta etapa, mais de 116 mil suínos devem ser vacinados contra a doença. A campanha de vacinação em Alagoas faz parte do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e visa promover o fortalecimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e do sistema de vigilância para as doenças dos suínos. Os recursos para execução da vacinação são provenientes de parceria público-privada entre o Ministério da Agricultura, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com o apoio do governo de Alagoas. Atualmente, Alagoas conta com 5.395 criadores de suínos, com a atividade tendo maior relevância em 19 municípios do Estado.

O processo de vacinação será realizado por mais de 60 vacinadores de uma empresa contratada por meio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), com recursos da iniciativa privada. Para que seja possível ter mais uma etapa de sucesso na vacinação contra a PSC é preciso que o criador faça a parte dele neste processo, recebendo o vacinador na propriedade. A PSC é uma doença que causa grandes impactos econômicos e sociais devido às perdas diretas, principalmente por mortalidade de suínos e perdas de produção, além de perdas indiretas, por custos de controle, tratamentos e, principalmente, por restrições impostas por países importadores. Na quinta-feira (18/05), foi realizada a abertura oficial da quarta etapa de vacinação contra a Peste Suína Clássica em Alagoas no Palácio República dos Palmares. A vacinação contra a PSC em Alagoas é mais um passo importante para o avanço nas ações de erradicação da Peste Suína Clássica nas zonas não livres, para que então todo o País possa vir ser reconhecido como livre da doença.

Atualmente, o Brasil é dividido em duas zonas: a zona não livre da doença, que além de Alagoas, conta com outros 10 Estados brasileiros: Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. E a zona livre, que incorpora 15 Estados brasileiros e o Distrito Federal (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Tocantins, Rondônia e Acre) e não registra ocorrência da doença de PSC desde janeiro de 1998. A zona livre concentra mais de 95% de toda a indústria suinícola brasileira e é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), onde a vacinação é proibida. Os limites entre as zonas livre e não livre de PSC são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização, onde procedimentos de vigilância e mitigação de risco para evitar a introdução da doença são adotados continuamente. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.