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22/Mai/2023

Impactos do La Niña na produção mundial de leite

No primeiro trimestre do ano, a produção de leite da Argentina sentiu o efeito do clima. Segundo dados do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla), entre janeiro e março o volume de matéria-prima gerado pelas fazendas leiteiras caiu 0,2%, em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, globalmente, o indicador cresce, com aumento de 0,8% se for considerada a lista de países que representam cerca de 55% da produção global. Assim como na Argentina, o bloco dos 27 países da União Europeia que apresentou queda de produção nos primeiros oito meses de 2022 e começou a crescer entre setembro e dezembro e continua com esse leve crescimento no início de 2023.

Os Estados Unidos, que começaram 2022 com um primeiro semestre negativo e depois reverteram com crescimento entre 0,5% e 1,7% no período julho-dezembro, fechou o ano com um leve crescimento de 0,2%. O ano de 2023 começa com um crescimento de 1,0%. Na América Latina, Brasil, Argentina, Chile e Uruguai apresentam dados negativos no primeiro trimestre do ano, influenciados por questões de estiagem, aumento dos custos de produção e preços internacionais mais baixos. Todos os dados indicam um aumento na oferta mundial de leite até 2023. Mas, a retomada do crescimento da produção de leite em 2023 é insuficiente para atender a demanda. Há uma mudança de paradigma: a oferta não é mais uma variável fixa, alertou a Rede Internacional de Comparação Agrícola (IFCN). Fonte: La Voz. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.