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22/Mai/2023

Confinamentos: nutrição representa 90% do custo

De acordo com a Ponta, empresa de tecnologia com foco na gestão da informação e da precisão na pecuária, a nutrição animal tem sido, há quatro anos, a maior vilã dos confinamentos no Brasil e o cenário deve se repetir em 2023. Conforme estudo da empresa, no primeiro trimestre deste ano, o investimento por bovino confinado alcançou R$ 1.667,16 por cabeça. A nutrição animal atingiu R$ 1.492,65 por cabeça, representando quase 90% do custo total de produção. O levantamento, que considerou bovinos machos em terminação com período de confinamento entre 30 e 200 dias, também aponta que a alimentação do gado representou 89% dos custos de produção no ano passado, mesmo percentual do início do monitoramento, em 2019. Em 2020 e 2021, foram de 88% e 91%, respectivamente.

O dólar fortalecido e a guerra na Ucrânia devem continuar a causar impacto no valor da nutrição animal, baseada especialmente em milho e farelo de soja. Por isso, é fundamental que o pecuarista invista em tecnologias para otimizar os rendimentos da fazenda. A escalada de preço vem se repetindo com crises sequenciais desde 2019 e se agravou com a chegada da pandemia de Covid-19. Por isso, é fundamental ter bovinos e processos produtivos mais eficientes para poder garantir a margem da fazenda. Uma das soluções está na automatização dos processos que envolvam justamente a nutrição animal. Margens estreitas exigem eficiência na engorda. Um dos fatores decisivos para garantir um processo de nutrição estratégico dentro das propriedades é o uso de tecnologias de automatização, que permitem o planejamento de compra de insumos e de dieta e gestão de estoque. São softwares robustos de gestão que levam a um maior controle da operação e dos custos.

Conectada à tecnologia que automatiza a fabricação de ração e o fornecimento do trato dos bovinos, o que se tem é a redução do tempo de cada operação e, principalmente, o menor desperdício de alimentos. Inovação tecnológica constante é uma das apostas da Ponta, que projeta um crescimento de receita de cerca de 150% para os próximos três anos, quando o faturamento deverá chegar a R$ 47,9 milhões. Responsável pela gestão de mais de R$ 22 bilhões em ativos, considerando apenas o valor dos bovinos gerenciados, a companhia atende a 68% do mercado de confinamento no País, gerindo informações de mais de 7 milhões de cabeças (a pasto e confinamento) de nove países de quatro continentes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.