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19/Mai/2023

Boi: preço estável com postura firme de pecuaristas

À medida que as temperaturas caem no País e o tempo fica seco, a tendência é de aumento da oferta de boiadas gordas para abate, sobretudo no Centro-Sul. Entretanto, a demanda de frigoríficos por bois terminados segue cadenciada, já que em vários Estados as escalas estão alongadas, o que estimula o comprador a reforçar a pressão baixista sobre o boi gordo. Porém, apenas em algumas regiões os preços do boi gordo cederam.

Em São Paulo, por exemplo, mesmo com a queda das temperaturas e a perda de capacidade de suporte dos pastos, há maior resistência por parte do pecuarista em negociar pelos preços propostos. Assim, as cotações do boi gordo se mantêm estáveis a R$ 254,00 por arroba à vista e a R$ 263,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso e nas Regiões Norte e Nordeste do País, há pressão baixista em razão da baixa demanda dos frigoríficos, que contam com bois suficientes para abate nos próximos dias.

Em Goiás e Minas Gerais, a indústria praticamente paralisou as compras porque está com programações preenchidas até o fim do mês. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 216,50 por arroba à vista e a R$ 227,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 251,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis, com a demanda enfraquecida no mercado interno. A carcaça casada do boi inteiro está cotada a R$ 16,03 por Kg.