18/Mai/2023

Os frigoríficos seguem com escalas alongadas de abate e, com isso, a demanda no mercado físico do boi gordo se mantém cadenciada. Com o consumo de carne bovina no mercado interno ainda patinando, mesmo que as exportações sinalizem melhora neste mês, além de maior oferta de bois terminados, a tendência, para os próximos dias, é de recuo nos preços do boi gordo. Um dos fatores baixistas é o aumento do número de vacas enviadas para abate, contribuindo para deprimir o preço de bovinos destinados ao mercado interno. Há recuo da arroba nos últimos 30 dias em todos os mercados pecuários do País, com queda de 5,54% em São Paulo; 8,28% em Mato Grosso e 11,95% em Minas Gerais.

Em São Paulo, o boi gordo segue estável a R$ 254,00 por arroba à vista e a R$ 263,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 205,00 e R$ 229,50 por arroba à vista, a depender da região do Estado. Em Goiás, a cotação é de R$ 219,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 231,50 por arroba à vista e em Tocantins, entre R$ 209,00 e R$ 212,00 por arroba. No Pará, a cotação é de R$ 203,00 por arroba à vista e R$ 205,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado segue cotada a R$ 17,58 por Kg. A carcaça casada do boi inteiro é negociada a R$ 16,03 por Kg.