17/Mai/2023

A BRF espera, a partir do segundo trimestre de 2023 (já iniciado em abril), outra realidade de margens nas exportações de frango. No primeiro trimestre, a margem Ebitda ajustado ficou negativa em 1,7%, dando sequência a um movimento de queda de Ebitda ajustado e margens Ebitda ajustado que começou no segundo trimestre de 2022, quando a margem foi de 15,7%. De lá para cá, recuou para 12,1% no terceiro trimestre de 2022, 2,6% no quarto trimestre e -1,7% no último trimestre.

A tendência é de recuperação dos preços de frango no mercado internacional, sustentada, entre outros fatores, pelo alívio nas restrições de circulação na China, que vem contribuindo para o aumento do consumo de carne de frango no país e o avanço do food service local; autorizações concedidas a unidades da empresa para exportar carne de frango à China, como as plantas de Marau (RS) e de Lucas do Rio Verde (MT), esta última, reportada nesta terça-feira (16/05). O preço spot do frango na China vem se recuperando desde dezembro. A ideia é ampliar a exportação de produtos. Há um cenário bastante favorável na Ásia, muito direcionado pela China, que já tem dados mais atraentes dos canais de food service e varejo e dos preços de frango.

Números mostram recuperação do preço médio do frango para exportação de janeiro a abril de 2023, considerando peito, coxa e asa de frango. Mas, os preços não são a única alavanca de rentabilidade da companhia e outros fatores contribuem para os ganhos, como capturas de eficiência e a materialização do cenário de queda dos preços dos grãos no Brasil. O cenário de queda de grãos será mais visível na empresa a partir do segundo semestre. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.