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17/Mai/2023

Boi: preço estável com postura firme de pecuarista

A indústria reforça a pressão sobre o boi gordo no mercado físico nesta semana. Mesmo que a oferta de bois terminados comece a ficar restrita, já que pecuaristas entregaram a maior parte dos lotes de pasto com a chegada do tempo seco, a lentidão nas vendas de carne bovina no mercado interno segue inibindo uma demanda reforçada no físico. Além disso, as escalas de abate da indústria seguem relativamente alongadas, o que restringe as compras.

Mesmo com essa pressão, porém, os pecuaristas têm conseguido resistir e os preços se mantêm praticamente estáveis. Os dados de exportação de carne bovina até a segunda semana de maio foram positivos, com 75,01 mil toneladas, volume 20,4% acima do exportado em igual período do ano passado, conforme dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 254,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 231,50 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado entre R$ 239,50 e R$ 241,00 por arroba à vista e a R$ 246,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a demanda por carne bovina cai naturalmente na segunda quinzena do mês, o que provoca queda de preços da proteína. A carcaça de bovinos inteiros está cotada a R$ 16,03 por Kg. A carcaça de bovinos castrados é negociada a R$ 17,58 por Kg.