11/Mai/2023

Conforme a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (APINCO), em março deste ano foram produzidos no Brasil pouco mais de 574 milhões de pintos de corte, 3,24% a mais que o registrado um ano atrás. Comparativamente ao mês de fevereiro de 2023, foi registrado aumento nominal de 8%. Na realidade, porém, o que ocorreu foi uma redução, pois março tem três dias a mais. Assim, considerada a média diária (o mais efetivo indicador da produção), houve um recuo de 2,76%. Com tal volume, o acumulado no primeiro trimestre de 2023 aproximou-se de 1,7 bilhão de cabeças, resultado que significa aumento de 4,12% sobre idêntico período do ano passado.

Já o acumulado nos 12 meses encerrados em março passado, de 6,937 bilhões de cabeças, apresenta aumento de 1,31% sobre o mesmo período anterior. Embora tenha aumentado mais de 4% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o volume atualmente acumulado se encontra 1% abaixo do alcançado no primeiro trimestre de 2021, ocasião em que a produção de pintos de corte atingiu a marca de 1,716 bilhão de cabeças.

Nominalmente, a produção brasileira de pintos de corte de março passado aumentou mais de 3% em relação a março de 2022 e 8% em relação a fevereiro de 2023. Porém, utilizando-se o indicador mais efetivo para a produção de pintos de corte (a média diária registrada no mês) constata-se uma redução não apenas em relação ao mês anterior, mas nos últimos oito meses. Na prática, produziu-se em março último volume praticamente similar ao de junho do ano passado. Ainda que esteja 3% acima do registrado em março de 2022, a produção mais recente ficou 2% abaixo da alcançada em março de 2021. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.