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11/Mai/2023

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

Os preços da arroba do boi gordo seguem oscilando em diferentes direções na maioria das regiões pecuárias do País. Como os fundamentos não mudaram, fatores locais determinam as cotações. Por um lado, o clima seco em algumas regiões tem estimulado a oferta de gado terminado. Por outro, mais unidades produtivas em operação contribuem para eventuais altas e baixas de preço. Com a perda de qualidade das pastagens, os pecuaristas optam ou pela terminação intensiva, que tem um custo adicional, ou pela oferta do bovino no mercado. E é isso que tem ajudado no alongamento das escalas de abate dos frigoríficos.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 254,00 por arroba à vista e a R$ 256,00 por arroba a prazo. Para o "boi China", a cotação está em R$ 270,00 por arroba a prazo. O ágio é de R$ 10,00 por arroba entre o boi destinado ao mercado interno e o boi que se enquadra no padrão chinês, ou seja, com até quatro pares de dentes. No Rio de Janeiro, a oferta aumentou e há dificuldade do escoamento da carne. As indústrias estão com as escalas de abate alongadas, o que colabora para a queda na cotação do boi gordo, para R$ 237,00 por arroba a prazo.

Na Região Centro-Oeste, o período de estiagem começa a dar sinais mais claros, pressionando os pecuaristas a descartarem os bois engordados a pasto, com o objetivo de evitar a perda de rendimento na produção. Neste sentido, os preços devem continuar sob forte pressão baixista nas semanas seguintes. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue sendo negociado a R$ 21,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 15,60 por Kg e a R$ 15,10 por Kg, respectivamente.