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05/Mai/2023

Boi: preços seguem sob pressão da fraca demanda

Os frigoríficos têm reduzido a demanda no mercado físico do boi gordo e os pecuaristas seguram, na medida do possível, em plena estiagem, os bois no pasto, a fim de evitar queda maior ainda da arroba. O resultado é o baixo volume de negócios em várias regiões do País. A indústria não compra volume significativo de bois gordos para não formar estoques volumosos de carne bovina nas câmaras frigoríficas, já que o consumo no atacado segue bastante lento.

Com escalas de abate confortáveis, em torno de 11 dias úteis, a ponta compradora não vê urgência em adquirir grandes lotes de bovinos terminados. Boa parte das indústrias frigoríficas está fora das compras. Há oferta de gado, mas não há necessidade dos compradores em avançar suas escalas de abate. As vendas de carne bovina à China têm ocorrido de forma compassada. No mercado interno, o que há de oferta atende à demanda, que segue paulatina.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 256,00 por arroba à vista e a R$ 266,00 por arroba a prazo. Em algumas regiões do País, a oferta de gado terminado está maior e as cotações estão pressionadas. Em outras regiões, os frigoríficos seguem com dificuldade de compra e, por isso, há ajustes positivos nos valores. Na Bahia, os preços estão firmes e o boi gordo segue cotado a R$ 250,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os seguem estáveis. O traseiro do boi está cotado a R$ 20,60 por Kg. A carcaça casada do boi castrado é negociada a R$ 17,58 por Kg.