02/Mai/2023

O mercado físico do boi gordo segue lento, sem demanda expressiva da indústria, que conseguiu alongar as escalas de abate e está reduzindo as compras. A oferta de gado terminado proveniente das pastagens permitiu preencher as programações com folga em um momento de menor demanda. Abastecidos, os frigoríficos avaliam a conjuntura com mais cautela antes de realizarem novas aquisições de matéria-prima. Isso porque o escoamento de carne bovina para o mercado doméstico continua irregular, e para o mercado externo está aquém do esperado.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 261,00 por arroba à vista e a R$ 263,00 por arroba a prazo. A cotação da vaca gorda é de R$ 247,00 por arroba. O consumo no mercado interno está sem força e os compradores estão sentindo que a oferta de boiadas está maior que a demanda. Na Bahia, há queda em todas as categorias de bovinos para abate. O recuo se deve à maior oferta de boiadas e à dificuldade no escoamento da carne. A cotação do boi, vaca e novilha está em R$ 240,00 por arroba, R$ 225,00 por arroba e R$ 230,00 por arroba, respectivamente, preços a prazo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue negociado a R$ 21,10 por Kg e o dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 15,10 por Kg.