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28/Abr/2023

Frango: diversificação amplia exportações do País

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações brasileiras de carne de frango estão evoluindo em ritmo mais intenso que o de seus principais concorrentes (como os Estados Unidos). Esse desempenho reflete a diversidade de itens oferecidos pelo Brasil, capazes de atender diferentes necessidades de mercado. Comparando-se a evolução do volume exportado pelo Brasil e Estados Unidos nos últimos 10 anos (2012 e 2022), constata-se que frente a um aumento de 27% no total exportado pelo Brasil, as exportações norte-americanas permaneceram praticamente estáveis, com aumento de apenas 0,5%.

E não foi por causa da Influenza Aviária. Analisada a evolução das exportações brasileiras, a partir dos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), observa-se que ela esteve concentrada nos cortes. Proporcionalmente ao total exportado, recuou a participação do frango inteiro, da carne de frango salgada e dos industrializados. Comparando o primeiro trimestre de 2013 e de 2023, verifica-se que a participação dos cortes no total exportado aumentou 20%, acréscimo de 40%.

Enquanto isso, a participação do frango inteiro recuou 44%, a dos industrializados 43% e a da carne de frango salgada mais de um terço. Em termos de volume embarcado, a perda maior ficou concentrada no frango inteiro: o total exportado no primeiro trimestre de 2023 foi 22% menor que o mesmo período de 2013. O volume de industrializados recuou 16,27%, enquanto o de carne salgada permaneceu estável (aumento de 0,13% em 2022). O volume de cortes aumentou exatos 100%, passando de 468.336 toneladas para 936.941 toneladas. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.