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28/Abr/2023

Suíno: preço em alta favorece margens de produção

De acordo com o relatório trimestral suíno do Rabobank, o mercado de suínos se fortaleceu, com alta de 40% em relação ao ano anterior até fevereiro, enquanto os preços das rações caíram 9% no mesmo período. No entanto, os preços enfraqueceram em março e abril, uma vez que a produção aumentou em resposta aos custos mais baixos da ração. Os preços da carne suína avançaram em março com a melhora sazonal no consumo doméstico e a força contínua das exportações. O avanço das exportações deve continuar e o valor da carne suína em relação à carne bovina impulsionará a demanda do mercado local em 2023. Estima-se um crescimento de produção anual de 1% a 2% em 2023.

Em janeiro, as exportações de carne suína bateram novo recorde em volume total e vendas. Os volumes embarcados em fevereiro aumentaram 15,5% ante fevereiro de 2022, para 165 mil toneladas, enquanto o valor das exportações de carne suína subiu 29% no mesmo período, para US$ 394 milhões. Foi o segundo melhor fevereiro da história, atrás apenas de 2021. A China continua sendo o maior importador, com aumento de 38% nos volumes adquiridos no acumulado do ano representando 44% do total exportado.

Hong Kong e Chile são o segundo e o terceiro maiores destinos. A expectativa de maiores importações de carne suína da China neste ano deve continuar favorecendo os embarques brasileiros, que concorrem com a Espanha como principal exportador para o mercado asiático. Novas fábricas ainda aguardam aprovação para exportar para a China, e as recentes aprovações de acesso ao mercado para o Canadá e o Peru devem trazer novas oportunidades para os exportadores. A expectativa é de recuperação nas exportações neste ano de 2% a 3% em volume. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.