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27/Abr/2023

Boi: preços oscilam e mercado tem maior liquidez

A liquidez no mercado físico de boi gordo está maior, o que se reflete em volatilidade dos preços. A oferta de bois prontos para o abate cresceu, com mais regiões observando uma piora das condições de pastagens. Os pecuaristas avaliam se ofertam o gado ao mercado ou terminam a engorda nos confinamentos, com custos mais altos de alimentação. A maior disponibilidade de matéria-prima favorece o poder de barganha das indústrias, que aproveitam o momento para tentar pressionar as cotações e avançar nas suas programações de abate.

Tocantins é o Estado onde as escalas estão mais confortáveis, atendendo a uma média de 14,9 dias úteis. Em seguida, aparecem Pará e São Paulo, com 11,8 e 11,2 dias úteis, respectivamente. Em São Paulo, o mercado é lento e os preços se mantêm estáveis. O boi gordo está cotado entre R$ 265,00 e R$ 266,00 por arroba à vista e a R$ 273,00 por arroba prazo. No Pará, a cotação é de R$ 232,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais e em Goiás, há retração nos preços.

Parte das indústrias está cautelosa em relação a novas compras em razão da dificuldade no escoamento do produto, sobretudo no mercado interno. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes de carne bovina não cedem à pressão baixista observada no mercado físico. As vendas foram fracas no fim de semana prolongado. Isso se soma aos estoques ajustados e regulados frente a demanda enfraquecida. O traseiro do boi segue em R$ 21,10 por Kg.