26/Abr/2023

Face ao avanço da gripe aviária, o governo do Uruguai definiu a obrigatoriedade da vacinação a partir de 2 de maio das matrizes leves e pesadas, bem como das poedeiras pertencentes a estabelecimentos comerciais, sob supervisão veterinária. O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas esclareceu que os 10 focos ativos em aves silvestres ou de fundo de quintal até agora detectados não correspondem a atividade produtiva ou comercial. O Uruguai adquiriu cerca de 10 milhões de doses para vacinar em duas categorias, pintos de um dia e galinhas adultas. As vacinas são provenientes do México e chegarão ao país nesta semana. A expectativa é de que todos os animais-alvo sejam inoculados em 20 dias.

O governo apelou aos produtores para que reforcem os sistemas de biossegurança, porque a vacina é um instrumento, mas não o único. Não se deve pensar que a vacina resolve o problema. Os serviços do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas acompanham a evolução epidemiológica da gripe aviária na região, como forma de avaliar a aplicação de uma terceira dose ou introduzir a vacinação em outras categorias de aves. A doença está presente em todo o mundo e, neste momento, não afeta ou é transmitida pela ingestão de alimentos de origem aviária, como ovos ou carne. Cada vez mais países estão aderindo à vacinação, portanto espera-se que as barreiras à exportação sejam levantadas para aqueles que começaram a vacinar. Fonte: Presidência/Uruguai. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.