06/Abr/2023

A demanda enfraquecida e a oferta elevada pressionaram os preços do suíno vivo e da carne suína ao longo de março, movimento que foi observado na maioria das regiões. Apesar da retração mensal, os valores do suíno e da proteína ficaram acima dos registrados em março de 2022. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno posto na indústria foi comercializado à média de R$ 7,31 por Kg em março, recuo de 5,1% frente à média de fevereiro, mas expressivo aumento de 17,4% em relação à de março de 2022, em termos reais (preços deflacionados pelo IPCA de fevereiro/2022).

A retração mensal mais expressiva foi registrada em Minas Gerais, na região de Ponte Nova, onde o suíno foi negociado à média de R$ 7,50 por Kg em março, com queda de 6,7% frente ao mês anterior, mas avanço de 19,4% em relação à de março de 2022, em termos reais. No Rio Grande do Sul, na região da Serra Gaúcha, houve leve avanço de 0,7% de fevereiro para março, com o preço médio do suíno vivo indo a R$ 7,27 por Kg. No comparativo anual, a alta foi de significativos 20%, também em termos reais. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.