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06/Abr/2023

Boi: preços estão pressionados pela fraca demanda

Sem demanda por parte da indústria, o ritmo de negócios no mercado físico de boi gordo está menor. Os frigoríficos estão ausentes, administrando as escalas de abate. A menor movimentação abre espaço para quedas nos preços do boi gordo em algumas regiões do País. Em São Paulo, o boi gordo é negociado a R$ 279,00 por arroba à vista. Boa parte das unidades de processamento conta com escalas de abate alongadas. Há relatos de que algumas unidades permanecem de férias coletivas.

Outro fator que limita as negociações é o feriado católico no País, momento em que muitos frigoríficos paralisam suas atividades, retornando apenas na segunda-feira (10/04). Na outra ponta, os pecuaristas se concentram no planejamento do confinamento para o segundo semestre. Os preços dos grãos, utilizados para ração animal, demandam maior atenção na hora de traçar as estratégias de terminação intensiva. Vale lembrar que o pecuarista já desembolsa menos pelo gado de reposição, com relação de troca com o boi gordo mais confortável.

Em Rondônia e Goiás, com a busca de matéria prima para preenchimento das escalas, observa-se aumento nos preços. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 257,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 241,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, as buscas por reposição de estoques continuam abaixo do esperado neste início de mês. Os preços dos principais cortes seguem estáveis. A ponta da agulha está cotada a R$ 15,10 por Kg; o traseiro do boi permanece cotado a R$ 21,10 por Kg; e o dianteiro segue a R$ 15,60 por Kg.