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04/Abr/2023

Chile: morte de leões marinhos pela Gripe Aviária

No Chile, suspeita-se que mais de 1.500 leões marinhos tenham morrido de gripe aviária H5N1, um aumento de mais de 180% em menos de duas semanas, segundo dados do governo. Isso ocorre em meio à crescente preocupação com o vírus. Segundo o Serviço Nacional de Pesca e Aquicultura neste ano, até agora, pelo menos 1.535 leões-marinhos foram encontrados mortos, um aumento significativo desde meados de março, quando 532 leões-marinhos morreram. Somente no dia 31 de março, mais de 70 leões marinhos morreram na Ilha de Santa Maria, uma ilha pouco povoada a cerca de 42 quilômetros a sudoeste de Concepción.

Além dos leões marinhos, mais de 730 pinguins de Humboldt e 8 lontras marinhas foram encontrados mortos até agora neste ano. A maioria dos achados ocorreu em Arica e Parinacota, no norte do Chile. Isso mostra claramente que trata-se de uma situação anormal que é atribuída ao fenômeno da gripe aviária de alta patogenicidade. O aumento acentuado coincide com o primeiro caso humano de gripe aviária H5N1 no país, relatado no norte do Chile no início da semana passada. O homem de 53 anos, da cidade costeira de Tocopilla, permanece em estado crítico, mas estável. Ainda não se sabe como ele foi infectado pelo vírus. Os leões-marinhos foram atingidos de forma incomum na América do Sul. Cerca de 3.500 leões marinhos no Peru, que fica próximo ao Chile, também morreram de gripe aviária, aumentando a possibilidade de transmissão de mamífero para mamífero.

A disseminação global do clado 2.3.4.4b do H5N1, e a recente disseminação para um número crescente de mamíferos, levantou preocupações sobre a possibilidade de uma variante futura que poderia levar à transmissão entre humanos. Até agora, apenas alguns casos foram encontrados em humanos após contato com aves infectadas. Segundo o Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação global do H5N1 é preocupante, dada a ampla disseminação do vírus em aves em todo o mundo e os crescentes relatos de casos em mamíferos, inclusive em humanos. O risco desse vírus é sério e pede maior vigilância de todos os países. Fonte: BNO News. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.