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03/Abr/2023

Boi: preços estão sustentados no mercado interno

Os preços do boi gordo estão firmes e devem se manter assim nos próximos dias. A oferta restrita de boiada do tipo exportação para abate e a demanda da indústria dão suporte às cotações. No curtíssimo prazo, a tendência é de que o mercado siga aquecido, com frigoríficos recompondo os estoques a fim de atender ao mercado interno neste início de mês. Em São Paulo, as maiores ofertas permitem o andamento dos negócios e, por consequência, as escalas de abate das indústrias estão mais longas. Por isso, os preços se mantêm estáveis, a R$ 287,00 por arroba a prazo.

Há um viés de alta para o mês de abril, especialmente no Paraná e em Mato Grosso do Sul. As condições de pasto ajudam os pecuaristas a segurarem as boiadas nas propriedades sem riscos de perda de peso e qualidade, enquanto aguardam por preços mais altos. Nas Regiões Norte e Nordeste do País, há movimentos distintos entre os dois mercados, com um diferencial de cerca de R$ 20,00 por arroba entre boi comum e “boi China” no Maranhão, por exemplo. A demanda interna mais fraca fez com que os frigoríficos reduzissem suas atividades de abate em mais de 40%.

Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 242,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 275,00 por arroba. O ágio para o "boi China" é inexistente no Estado. O boi destinado ao mercado interno e externo são negociados no mesmo preço. Em São Paulo, no atacado, as distribuições dos últimos dias estão mais fracas, com relatos de sobra de mercadoria. Outro fator que pesa nas compras é a proximidade da Páscoa, quando boa parte da população não consome carne bovina. Mesmo assim, os preços se mantêm estáveis. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg.