23/Mar/2023

A comitiva que desembarcou na China, composta por 101 empresários e entidades do agronegócio, acompanhando missão oficial do governo Lula ao gigante asiático, conta com pelo menos sete executivos da JBS, a convite do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O presidente Lula deve viajar no fim da semana. Segundo a JBS, a viagem vai "unir o útil ao agradável". Depois de tanto tempo sem viajar para China, é preciso se reconectar com esse importante mercado.

Sobre a retomada dos embarques da carne bovina brasileira à China, que foram interrompidas em 23 de fevereiro, após o registro de um caso atípico de “vaca louca” no Brasil, a JBS avalia que as expectativas são de que as exportações sejam retomadas logo. O Brasil não tem um problema sanitário, mas burocrático. Talvez na viagem de Lula à China, as exportações sejam retomadas. A planta de Mozarlândia, em Goiás, a maior da companhia no Brasil, foi reabilitada para exportar à China no início de fevereiro, mas que, com o auto embargo do País, nada foi feito.

Há outras unidades da JBS que devem receber habilitações da China. A empresa tem uma lista de plantas que estão em condições, mas as normativas do Ministério da Agricultura ainda não estão claras. A aproximação com a China é positiva, e o país é importante não só para as operações da companhia no Brasil, mas para a empresa como um todo. É o melhor mercado em relação às margens. Não há dúvida de que a ausência da China pressiona as margens da JBS. O auto embargo tira uma cadeia inteira dos benefícios do mercado chinês. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.