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21/Mar/2023

Boi: preços estáveis com lentidão no mercado físico

O mercado físico de boi gordo tende a iniciar a semana esvaziado, enquanto as indústrias avaliam as vendas ao mercado doméstico no fim de semana e aguardam a decisão da China, de liberar ou não as compras de carne bovina do Brasil. A lentidão no mercado físico deve prosseguir enquanto a China não retomar as importações da proteína vermelha brasileira. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 271,00 por arroba à vista. Os frigoríficos que exportam para China rearranjaram suas escalas de abate. Sem o principal comprador, o volume de carne produzida caiu e, agora, as escalas estão fechadas até o fim de março.

No curto prazo, as indústrias devem ficar fora das compras de bovinos terminados até que o embargo seja encerrado, fato que depende apenas das autoridades chinesas. As escalas de abate dos compradores que atendem apenas ao mercado interno estão confortáveis, garantindo, em média, bovinos para sete dias úteis. Nos próximos dias, porém, é esperada maior movimentação das indústrias na aquisição de gado terminado, como forma de preparação para a virada do mês, que costuma trazer um aumento no consumo doméstico de carne bovina.

Por enquanto, a menor necessidade de compra ainda fragiliza os preços do boi gordo, bem como a paralisação de algumas unidades de abate, sobretudo as exportadoras. No Paraná, o clima favorece a manutenção do gado na pastagem. Mesmo assim, os frigoríficos estão ativos nas compras no físico. Com isso, a oferta de gado está compassada e o boi gordo está cotado a R$ 282,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços estão estáveis. O lento escoamento de carne bovina e a redução nos abates em grande parte do País permitem um equilíbrio às cotações. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,60 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 15,60 por Kg.