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20/Mar/2023

Boi: preços estáveis com comercialização pontual

O mercado físico do boi gordo registra melhora na liquidez, com indústrias voltando pontualmente às compras, em meio ao encurtamento das escalas de abate dos frigoríficos, que atendem, em média, a cinco dias úteis. A expectativa, porém, é de que o mercado físico continue travado, com pecuaristas e frigoríficos demonstrando pouco interesse de negociação. Os poucos lotes que são comercializados se destinam a cobrir lacunas nas escalas de abate das indústrias que continuam ativas nas compras de gado.

Isso porque há unidades escalonando as atividades, inclusive concedendo férias coletivas, enquanto o mercado de exportação não é liberado pela China. Em São Paulo, o consumo ainda é fraco e as indústrias seguem à espera da retomada das exportações para a China, o que resulta em estabilidade de preços. O boi gordo continua cotado a R$ 271,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, alguns frigoríficos elevam as indicações de compra para compor suas escalas de abate e o boi gordo é negociado a R$ 243,00 por arroba a prazo.

No Pará, a oferta reduzida em algumas localidades somada à dificuldade no transporte dos bovinos, por conta do clima chuvoso, impulsionam os preços. Agora, o boi está cotado em R$ 246,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços estão pressionados nesta segunda quinzena de março. A carcaça casada do boi castrado tem desvalorização de R$ 0,10 por Kg, negociada à R$ 18,50 por Kg. O boi inteiro e o traseiro registram recuo de R$ 0,20 por Kg, negociados a R$ 16,50 por Kg e R$ 21,60 por Kg, respectivamente.