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20/Mar/2023

Suíno: PSA na China pode elevar ações de frigoríficos

O surto de peste suína africana (PSA) na China ameaça a produção de carne na Ásia e pode elevar a demanda de exportações da carne brasileira neste ano. Com a notícia se alastrando pelo mercado na quinta-feira (16/03), as maiores companhias frigoríficas listadas na B3 estiveram entre as maiores altas na carteira do Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa. Não transmissível pela ingestão da carne contaminada, a peste suína africana pode levar o suíno à morte, por isso tem grande potencial reduzir a produção desta carne na China ainda este ano, pressionando os preços. A China tem a carne suína na base da alimentação, com muitos pratos tradicionais à base da proteína.

Não só é o maior consumidor, como é também o maior produtor mundial de carne suína, o que traz uma grande pressão sobre o mercado. Em 2018 e 2019, um surto da doença matou milhões de suínos e levou a um declínio dramático na produção de carne, que agitou os mercados globais. Para grandes exportadoras de carne suína, casos de JBS, Marfrig e BRF, o cenário é de aumento das exportações e grande margem para elevação dos preços, o que traria um ano de receitas mais positivas que o estimado até então. À época da primeira onda da peste suína africana na China, os frigoríficos brasileiros tiveram receitas recordes e balanços marcados pelos fortes ganhos. Fonte: Valor Investe. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.