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17/Mar/2023

Suíno: casos de PSA em plantéis na China avançam

Um aumento nos casos de suínos doentes por peste suína africana (PSA) na China deve reduzir a produção ainda este ano no país. Neste cenário, os preços da proteína devem subir com a recuperação da demanda. A doença atormenta a China há anos, com uma onda inicial em 2018 e 2019, quando dizimou milhões de suínos e levou a um declínio dramático na produção de carne. As infecções neste ano começaram a aumentar relativamente durante a volta do feriado do Ano Novo Lunar em janeiro.

Dados de empresas de teste de vírus da PSA mostram que o número de detecções positivas explodiu após o feriado de Ano Novo. Segundo a Huachuang Securities, em um relatório divulgado no dia 13 de março, a ordem de grandeza em um único mês atingiu o nível de todo o ano de 2022. A atual área de infecção por PSA nas áreas de produção do norte pode estar chegando a 50%. As províncias do norte, como Shandong e Hebei, estão entre os principais produtores de suínos.

Com tais notícias, os frigoríficos estavam avançando em bloco nesta quinta-feira (16/03), Marfrig (+9,90%), Minerva (+8,12%), JBS (+7,53%) e BRF (+6,88%), entre os maiores ganhos do Ibovespa, com investidores repercutindo que um aumento nos casos de suínos doentes por PSA na China deve reduzir a produção de suínos ainda este ano no país. As ações sobem com novos rumores de que a PSA está novamente se espalhando pela China e, com isso, o país pode importar mais carnes do Brasil. Fonte: Reuters e Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.