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16/Mar/2023

Boi: produção deve se manter estável na Argentina

O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Argentina estima que o país abata 13 milhões de cabeças de gado este ano e produza 3 milhões de toneladas de carne. Os números indicam estabilidade em comparação com 2022. O abate nas primeiras semanas de 2023 cresceu, impulsionado pela maior oferta de boiadas terminadas. Muitos produtores tiveram que lidar com a má qualidade das pastagens, devido ao clima desfavorável, e com os elevados custos de produção.

Com isso, os pecuaristas foram forçados a vender lotes maiores do seu rebanho, além de comercializar bovinos mais jovens. Uma normalização dos padrões de chuva deve ocorrer entre março e abril. Caso isso aconteça, o clima poderá ajudar produtores a reter gado e provocar uma reação nos preços do boi gordo. Pelo terceiro ano consecutivo, o país é afetado pelo fenômeno La Niña, responsável pela estiagem prolongada. A produção de bezerros (que devem nascer entre junho e outubro de 2023) tende a ser significativamente menor do que nos anos anteriores, também devido às pastagens comprometidas.

A maioria dos analistas prevê que as taxas de prenhez serão menores, apesar do rebanho de vacas ser mais jovem. Nos últimos anos, os pecuaristas têm descartado um grande número de vacas, aproveitando os preços remuneradores pagos pelos exportadores. Quanto ao confinamento bovino, a previsão é de alta ocupação dos cochos, principalmente para completar a engorda ideal não obtida no pasto. No entanto, o negócio não tem trazido retornos positivos, devido aos elevados custos dos insumos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.