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16/Mar/2023

Boi: preço segue estável com lentidão no mercado

O ritmo de negócios no mercado físico de boi gordo ainda evolui a passos lentos, sem alterações nos fundamentos referentes à oferta e à demanda. Do lado comprador, as indústrias continuam com uma estratégia de maior cautela para aquisição de lotes de boiada gorda, sobretudo as exportadoras, com o embargo à China ainda em vigor. Do lado vendedor, contudo, os pecuaristas aproveitam as boas pastagens e seguram os bois no campo à espera de preços mais remuneradores e que cubram os gastos com os custos de produção.

Grande parte dos frigoríficos conta com escalas de abate atendendo em média a sete dias úteis. O movimento tem como base a expectativa de retomada das exportações de carne bovina para a China, após o Brasil ter interrompido voluntariamente os embarques com o surgimento, em fevereiro, do caso atípico do "mal da vaca louca" no Pará. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 271,00 por arroba à vista. Em algumas regiões do País, ainda são registradas novas quedas nas cotações.

No Pará, a maior oferta de vacas para abate pressiona os preços. A cotação é de R$ 227,00 por arroba a prazo. Na Bahia e em Mato Grosso, os também registram queda. Em São Paulo, no atacado, os principais cortes seguiram comercializados aos mesmos preços do início da semana passada. Há menor consistência nas vendas, mas a oferta é condizente com a demanda, o que justifica o suporte às cotações, apesar do consumo retraído nesta segunda quinzena do mês. O traseiro do boi segue com o preço estável, a R$ 21,60 por Kg.