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15/Mar/2023

Boi: preço estável com comercialização enfraquecida

Os negócios no mercado físico de boi gordo estão lentos, com lotes pontuais negociados em algumas regiões pecuárias do País. A baixa liquidez é reflexo da cautela que persiste entre os frigoríficos, especialmente os que aguardam a liberação das exportações brasileiras de carne bovina para a China. No mercado doméstico, a situação do consumo também reforça a estratégia de administrar as compras e atenção nas aquisições de gado terminado, com a proximidade da segunda quinzena do mês, quando consumidores costumam reduzir as compras da proteína. Dessa forma, a tendência para os preços do boi gordo é de estabilidade, com viés baixista.

Mas, a situação deve se inverter com a retomada dos embarques para a China, uma vez que as exportações contribuem de maneira relevante para a sustentação das cotações. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 271,00 por arroba à vista. No Pará, a cotação é de R$ 227,50 por arroba à vista. Enquanto não há a retomada dos embarques ao mercado chinês, os frigoríficos optam por equilibrar suas escalas de abate, enquanto os pecuaristas aproveitam a boa qualidade das pastagens para reter seus bois e resistir à pressão baixista do mercado. Neste cenário, a média nacional das escalas se mantém em 6 dias úteis, mas com tendência de queda. Em São Paulo, no atacado, os preços continuam estáveis. A carcaça de bovinos inteiros está cotada a R$ 17,04 por Kg. A carcaça de bovinos castrados é negociada a R$ 18,59 por Kg.