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14/Mar/2023

Brasil e China terão que discutir revisão de protocolo

Segundo a Sociedade Rural Brasileira (SRB), as exportações de carne bovina à China, que foram suspensas pelo Brasil em 23 de fevereiro, após a confirmação de um caso atípico do “mal da vaca louca” no Pará, devem ser retomadas em breve. A China precisa importar para atender a demanda pela proteína. Quanto aos preços da carne, deprimidos depois que as vendas ao país asiático foram interrompidas, não há previsão. A expectativa é de que os embarques se normalizem. Dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) mostram que os preços da proteína no mercado internacional recuaram 21,8% no primeiro bimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado, para US$ 4.869,00 por tonelada. É oportuna a discussão do protocolo de exportação de carne bovina brasileira para a China.

O acordo foi feito em uma época em que se tinha condições diferentes. Hoje, o acordo não atende a condição da pecuária brasileira. O caso atípico teve uma repercussão negativa no mercado, apesar de ter sido notificado de forma rápida pelo governo federal aos órgãos competentes. O caso derrubou preços e parou as exportações. O protocolo precisa ser revisto para que isso não aconteça mais. A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) espera que a comitiva do governo que acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita à China, no fim deste mês, trate do acordo sanitário entre os países. O protocolo assinado entre os dois países em 2015 precisa ser revisto, pois um caso isolado da doença não pode prejudicaras exportações de um País de tamanho continental como o Brasil. É importante que o governo discuta o protocolo sanitário. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.