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14/Mar/2023

Boi: preços estáveis e mercado segue com lentidão

A semana se inicia com lentidão nas negociações no mercado físico de boi gordo, a exemplo do observado na semana anterior. O principal motivo é a retração da procura de frigoríficos por bois terminados, seja por causa da lentidão no consumo doméstico ou em razão da suspensão das exportações de carne bovina para a China. A indústria tende a permanecer afastada das compras, ao menos enquanto a situação externa não for solucionada.

Enquanto isso, os pecuaristas seguram os bois nas pastagens e negociam para preços mais remuneradores. O momento é de reescalonamento das escalas de abate, enquanto a China avalia as informações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre o caso atípico do "mal da vaca louca" identificado no Brasil para voltar a importar a carne bovina brasileira. Em São Paulo, boa parte das indústrias aguarda o posicionamento das autoridades chinesas para retomar as compras. Algumas devem ficar longe do mercado até o fim de março.

Com isso, os preços estão estáveis e o boi gordo segue cotado a R$ 271,00 por arroba à vista e a R$ 276,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a 267,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, apesar do consumo enfraquecido da proteína bovina no mercado doméstico, as vendas têm sido suficientes para evitar uma retração nas cotações, que seguem estáveis. O traseiro do boi segue cotado a R$ 21,60 por Kg, enquanto o dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 15,60 por Kg, ambos.