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10/Mar/2023

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

O ritmo de negócios no mercado físico de boi gordo é fraco, sem alterações no quadro de oferta e demanda. As indústrias continuam cautelosas em adquirir lotes de bovinos, sobretudo as exportadoras, com o embargo à China ainda em vigor. Os pecuaristas tentam fechar acordos por preços que cubram os gastos com os custos de produção. Em São Paulo, os preços seguem estáveis, a R$ 271,00 por arroba à vista e a R$ 276,00 por arroba a prazo.

Grande parte dos frigoríficos conta com escalas de abate que atendem, em média, a 6 dias úteis. O movimento se deve à expectativa de retomada das exportações de carne bovina para a China, após o Brasil ter interrompido voluntariamente os embarques após um caso do "mal da vaca louca" identificado no Pará. Por enquanto, há, inclusive, relatos de unidades de abate que optaram por conceder férias coletivas aos funcionários por causa da interrupção da comercialização com os chineses.

Dessa forma, os preços estão acomodados no País. Na Bahia, a boa oferta de bovinos, somada a escalas de abates ajustadas, está pressionando a cotação e o boi gordo é negociado a R$ 250,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, as indústrias estão reduzindo a alocação de fêmeas em suas escalas e o preço da vaca gorda é de R$ 207,00 por arroba. Neste momento, as indústrias ainda testam efetivação de novos compras de gado a valores mais baixos, porém a oferta enxuta não deve permitir grandes volumes de negociações em patamares inferiores.