08/Mar/2023

A comercialização de boi gordo no mercado físico evolui pouco, com fraco interesse dos frigoríficos. A demanda é fraca, principalmente por aqueles que exportam, já que persiste a indefinição quanto ao retorno dos embarques da proteína à China. O caso atípico do mal de "vaca louca" no Pará interrompeu o fluxo de carne bovina à China. Na segunda-feira (06/03), a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) encerrou a investigação sobre o caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) brasileiro e reiterou o status sanitário do País.

Enquanto as exportações não são retomadas, no entanto, os preços do boi gordo oscilam pouco nas regiões pecuárias. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 271,00 por arroba à vista e a R$ 276,00 por arroba a prazo. Os frigoríficos do Estado estão, aos poucos, retornando às compras. Com a oferta de bovinos ajustada à demanda, os preços se mantêm estáveis. No Paraná, a cotação está em alta com as escalas de abate encurtadas dos frigoríficos e maior procura.

Assim, o boi gordo é negociado a R$ 272,00 por arroba a prazo e a vaca gorda, a R$ 244,00 por arroba a prazo. No Pará, Alagoas e em Mato Grosso do Sul, os preços registram valorização. Mas, a estabilidade predomina na maior parte das regiões. Em São Paulo, no atacado, a cotação do dianteiro 1x1 apresenta recuo de 5,7% nos últimos sete dias. A carcaça casada de bovinos castrados tem baixa de 0,8% no período, a R$ 17,99 por Kg. Para a carcaça de bovinos inteiros, a queda é de 1,7%, negociada em R$ 16,24 por Kg.